Durante a ditadura no Brasil, em 1969, um soldado aceita levar uma mensagem de uma presa política para sua família.

Vera, presa numa fortaleza militar durante a ditadura, em 1969, conhece um soldado, Armando, que, diante da tortura decide levar uma mensagem para a família de Vera. Assim, ele estabelece uma relação afetiva com D. Maria, mãe de Vera.

Apesar dos horrores do tempo, o filme trabalha sobre a possibilidade de um diálogo entre duas pessoas solitárias e perdidas, uma senhora de alta classe média e um jovem de origem rural que veio do sul para servir o exército.

Hoje, Vera, aos 70, e uma professora na universidade que debate com seus alunos sobre política, perdão e Hannah Arendt.