Em três atos

“Em três atos” se insere no quadro de um filme entre a ficção e a não ficção, uma proposta de ensaio poético que vem explodindo no cinema mundial. O limite cada vez mais tênue entre ficção e documentário vem permitindo que se trabalhe sem enquadramentos preconcebidos.

O filme trata de finitude e continuidade, velhice e juventude trabalhando com o corpo, através da dança contemporânea e com a palavra, em textos de Simone de Beauvoir.

A dança, coreografada por João Saldanha, é ao mesmo tempo uma homenagem a Angel Vianna, um ícone da dança contemporânea brasileira, que participou do filme aos 85 anos.

Angel dança com Maria Alice Poppe, sua ex-aluna, que está no auge do seu vigor. A esse espetáculo de dança, que faz um contraponto sem clichês entre esses dois corpos, se agrega os textos de Simone de Beauvoir interpretados por Nathalia Timberg e Andrea Beltrão. Esses textos são livremente inspirados em entrevistas da autora, nos livros “A velhice” e “Uma morte muito doce”, em que a escritora escreveu sobre a morte da mãe.

Realizado em parceria com a TSProductions, com quem a Taiga já co-produziu “Quase Dois Irmãos”, o filme conta com o apoio francês de Milena Poylo e Gilles Sacoud, responsáveis pela negociação com a Editora Gallimard, detentora dos direitos de Simone de Beauvoir.

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Créditos

Com Angel Vianna, Nathalia Tilmberg, Maria Alice Poppe e Andréa Beltrão

Direção e roteiro: Lucia Murat
Baseado em textos de Simone de Beauvoir
E no espetáculo “Qualquer coisa a gente muda”
Coreografia: João Saldanha
Produção: Lucia Murat, Milena Poylo, Gilles Sacuto, Celine Loiseau
Diretor de fotografia: Dudu Miranda
Diretor de arte: Cedric Aveline
Montagem: Mair Tavares e Marih Oliveira
Trilha Sonora: Sacha Amback
Edição de som: Simone Petrillo
Som direto: Jose Moreau Louzeiro
Mixagem: Emmanuel Croset
Colorista: Fabio Souza
Coprodução: TS Productions