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A palavra "feminismo" não era bem-vista nos anos 80 na Argentina
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Também teve essa coisa das cartas, que eu mostrei a vocês, né?
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As mulheres daqui, mais do que ser feministas (...) tinham um grau de afirmação muito forte, e politicamente forte.
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Ana tinha uma espécie de melancolia. Ela sofreu muitos golpes na vida mas mesmo assim manteve uma visão utópica do mundo.
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Imagina só, uma menina de 12 anos, de uma família tradicional, com um casal gay em uma cantina onde Pancho Villa esteve?
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Ana era jovem, impetuosa. Era isso que Antonia dizia.
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A ditadura pra gente [para a galera negra] nunca deixou de acontecer, ela está aqui até hoje.
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E essas mulheres lutadoras, atrevidas, fortes, que romperam com tudo, muitas se mascaravam para que suas famílias não soubessem que estavam lutando, elas me dão uma tônica diferente do que é ser mulher.
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Pelas informações que tenho, Ana foi uma aluna que estava sempre querendo transgredir as regras, extrapolar os limites, romper as fronteiras.
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Como artista do século 20, minha mãe [Kati Horna], a meu ver, tem uma característica que é seu grande conhecimento, que combina um grande ofício, com um olhar especial.
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O mal é que quando você conhece uma pessoa, quando ela está na sua frente, a gente não faz perguntas suficientes.
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Suponho que há pessoas que quando veem ameaçado seu pensamento, sua ideologia, agem assim, marcando as pessoas.
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As minhas histórias me perseguem, são sempre as mesmas do passado, ou elas simplesmente se repetem hoje.
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Tenho a sensação de que nos mortos, nos nossos mortos está o talento perdido.
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Temos esperança nessa juventude. Que ela saiba por onde seguir, para o bem de todos.












São Paulo




















